segunda-feira, 21 de junho de 2010

Região metropolitana de Fortaleza:Características gerais.


Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), também conhecida como Grande Fortaleza, está localizada no estado brasileiro do Ceará. Foi criada pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973, que instituía, também, outras regiões metropolitanas no país.
Com 3.655.259 habitantes é a sétima região metropolitana do Brasil e a 117ª área metropolitana do mundo em termos populacionais, tendo como área de influência todo o estado do Ceará, o oeste do Rio Grande do Norte do centro-norte do Piauí, o leste do Maranhão, o noroeste de Pernambuco e o noroeste da Paraíba.

O município de Caucaia é o maior em área, com 1.227,895 km². O município de Eusébio, desmembrado em 1987 de Aquiraz, é o menor município com apenas 78,65 km². Pindoretama é o menos populoso com apenas 18.322 habitantes.

Atualmente, com mais que o triplo da população inicial e mais que o dobro de municípios, a principal dificuldade é a integração das cidades. O transporte coletivo ainda é muito caro e pouco abrangente. Quase a totalidade dos equipamentos urbanos concentram-se ainda em Fortaleza.

Fonte:

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=332034

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Transposição do Rio São Francisco.


A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco .Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados .O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.


A ideia de transposição das águas existe desde a época de Dom Pedro II, já sendo vista como única solução para a seca do nordeste. Naquela época não foi iniciado o projeto por falta de recursos da engenharia. Ao longo do século XX, a transposição do São Francisco continuou a ser vista como a solução para o acesso à água no Nordeste. A discussão foi retomada em 1943 por Getúlio Vargas. O primeiro projeto consistente surgiu no governo João Batista de Oliveira Figueiredo após a maior estiagem da história (1979-1983), executado pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca. Em agosto de 1994, o presidente Itamar Franco enviou um Decreto ao Senado, declarando ser de interesse da União estudos sobre o potencial hídrico bacias das regiões Semi-Áridas dos Estados do Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Convidou o então Deputado Federal Aluízio Alves para ser Ministro da Integração Regional e levar adiante a execução do projeto.


Fonte:


http://www.greenpeace.org/raw/image_full/brasil/photosvideos/projeto-de-transposi-o-do-rio.jpg

Industria da seca.


A Indústria da seca refere-se à estratégia dos grupos políticos e econômicos que se aproveitam do fenômeno natural da seca da região Nordeste do Brasil em beneficio próprio como receber doações do governo de outro estado e usá-las para seu proprio uso.


Trata-se de um fenômeno político segundo o qual latifundiários nordestinos e seus aliados políticos nas diversas esferas de governo utilizam a seca para angariar recursos públicos a pretexto de combatê-la. Tais recursos são aplicados em benfeitorias em suas propriedades particulares, como por exemplo, a utilização de "frentes de trabalho", pagas pelo governo, para construir açudes em suas terras. Não raro, os recursos são desviados para finalidades distintas das atividades agropecuárias ou combate à seca. Finalmente, o mesmo argumento da seca é utilizado para não pagarem as dívidas contraídas. Desta forma, os recursos governamentais destinados ao combate à seca não atingem a população que é mais castigada, beneficiando às elites locais. Como consequência, políticas mais eficazes são proteladas, uma vez que é do interesse dos latifundiários a eternização do problema.


Junto à isto, está o voto de cabresto, no qual as mercadorias vindas em prol da seca são desviadas e usadas pelos "industriais da seca", para comprar votos dando-as aos latifundiários, fazendo com que eles peçam aos seus trabalhadores que votem no político o qual lhe deu a mercadoria. Algumas soluções para à seca foram formuladas, entretanto, têm-se interesse na continuidade do problema, para que a população continue apoiando os políticos através da venda de votos.


Essa "indústria" aumentou ainda mais as disparidades entre proprietários e trabalhadores rurais. Essa situação serviu para preservar o coronelismo e muitas vezes reforçar o clientelismo. Já naquela época, tudo indicava que qualquer solução para o problema teria, necessariamente, que passar por uma reformulação do sistema de posse e uso da terra, o que era, e continua sendo, em larga medida, inaceitável para os grandes proprietários de terra.

Fonte:


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Desertificação.


Desertificação é o fenômeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários factores, entre eles as variações climáticas e as actividades humanas". Considera as áreas suscetíveis aquelas com índice de aridez entre 0,05 e 0,65. A ONU adotou o dia 17 de Junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação.


O termo desertificação tem sido muito utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível a curto prazo pelas populações locais. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.
Origina-se, no caso de desertos arenosos, a partir do empobrecimento do solo e conseqüente morte da vegetação, sendo substituída por terreno arenoso. No caso dos desertos polares, a causa evidente é a temperatura extremamente baixa daquelas regiões.
Nas regiões semi-áridas e semi-úmidas secas, a ação humana intensifica os processos de desertificação. As atividades agropecuárias insustentáveis são responsáveis pelos principais processos: a salinização de solos por irrigação, o sobre-pastoreio e o esgotamento do solo pela utilização intensiva e insustentável dos recursos hídricos por procedimentos intensivos e não adaptados às condições ambientais, além do manejo inadequado na agropecuária.
O crescimento demográfico e a consequente demanda por energia e recursos naturais também exerce pressão pela utilização intensiva do solo e dos recursos hídricos.
As consequências deste processo geram grandes problemas econômicos. Em primeiro lugar, reduz a oferta de alimentos. Além disto, há o custo de recuperação da área degradada. Do ponto de vista ambiental, a perda de espécies nativas é uma consequência funesta. Finalmente, os problemas sociais: a migração das populações para os centros urbanos, a pobreza, o desemprego e a violência. Isto gera um desequilíbrio entre as diversas regiões mundiais, uma vez que as áreas suscetíveis à desertificação encontram-se em regiões pobres, onde já há uma desigualdade social a ser vencida.


Fonte:
http://www.ub.es/geocrit/b3w-287-1.jpg

Desenvolvimento sustentável.






A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraçãoes. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.


Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental . Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.

Outra definição para o desenvolvimento sustentável é :

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

Fonte:


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tabajaras.



O etnônimo tabajara é uma das muitas armadilhas que a historiografia colonial deixou como herança para a etnologia brasileira. Registrado em diversos lugares e períodos diferentes, a correlação entre o nome e um grupo específico é muito tênue e pode nos trazer mais problemas do que soluções. Desse modo, preferimos operar seguindo a ideia de que este termo seja muito mais uma adscrição classificatória, utilizada em contextos delimitados, do que um grupo substantivamente definido. Inclusive, esta parece ser a direção corrente na literatura antropológica atual.

Segundo Fausto, (1992, p. 384, 385 e 391) o termo Tobajara, era uma categoria classificatória dos povos tupi que servia para denominar aqueles grupos com os quais podiam estabelecer relações de reciprocidade ou de guerra alternadamente, advindo daí a sua dupla tradução como cunhado e inimigo.

Tentamos, neste ponto, desnaturalizar as ideias a respeito de uma suposta unidade e diferenciação indígena em grupos bem delimitados e segmentados, que estaria representada em seus etnônimos. Pois, “Longe de ser uma profunda expressão da unidade de um grupo, um etnônimo resulta (geralmente) de um acidente histórico, que frequentemente é conceitualizado como um ato falho, associado a um jogo de palavras e com efeito de chiste” (Oliveira, 1999, p. 172. Parênteses nossos). Ainda mais nos casos dos encontros e desencontros coloniais, nos quais os jogos de interesses e as guerras provocavam constantes mudanças sociais, com grupos se fragmentando, se reunindo e mudando de lado . Por isso, nesta análise histórica optamos por tratar do etnônimo tabajara e não da etnia Tabajara, evitando reificar eventos e menções que talvez tenham existido apenas no momento da escrita colonial e que não correspondiam às divisões correntes entre os indígenas.

De acordo com Silva (2003) os termos Potiguara, Tabajaras e Caetés, que aparecem nas crônicas coloniais de Pernambuco têm mais a ver com posições assumidas pelos grupos indígenas na relação com os colonos portugueses do que com divisões estanques entre os grupos, podendo estes mudar de nome de acordo com as mudanças nas alianças políticas.
Com um histórico de alianças com os portugueses, os Tabajara são “leais”, “valentes”, “fortes”, com ações de tanto valor, destreza, ousadia e esforço. A conversão para a fé católica também é apresentada como um ingrediente a mais no diferencial em relação aos outros grupos, e por fim, a referência aos “capitães heróis”, desde o tempo de Duarte Coelho, completa a construção da figura mítica para o grupo.(2003, p. 35).

Fonte:



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os povos indigenas do Ceará.

Nome: Outros nomes: Idioma: Estado: População:


Jenipapos-canindés Jenipapo-Kanindé Português Ceará 220

Calabaças Calabassa Não informado Ceará Não informado


Canindés Kanindé Português Ceará Não informado

Cariris Kariri Português Ceará Não informado

Pitaguaris Pitaguary Português Ceará 871

Tabajara De-poranga Português Ceará Não infomado

Tapeba Não existe Português Ceará 2.491

Tremembés Queimadas Português Ceará 5.000

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_povos_ind%C3%ADgenas_do_Brasil

Povos Indigenas no Brasil: Sociedade


Estima-se, com base nas fontes históricas disponíveis, que no começo do século XVI a população autóctone que vivia dentro do território onde posteriormente se consolidariam as fronteiras do Brasil chegava a 5 milhões de indivíduos.


Ao longo de séculos de contato com a civilização ocidental, aquele contingente indígena inicial sofreu contínuo processo de redução populacional que provavelmente durou até o fim da década de 1950.


A partir de então houve uma recuperação demográfica, facilitada pela demarcação - ainda inconclusa - das terras tradicionalmente ocupadas pelos grupos indígenas, e pela extensão de serviços de assistência prestados pelos órgãos do estado, missões laicas e religiosas.


A população indígena do Brasil alcança hoje o número de 325.652 indivíduos. Esse número tende a crescer diante da continuidade dos mecanismos de proteção de taxas de natalidade superiores à média nacional.


Essa população está distribuída em cerca de 215 etnias, que falam cerca de 170 línguas distintas. A classificação lingüística reconhece a existência de dois troncos principais (tupi e macro-jê) e de outras seis famílias lingüísticas de importância significativa (aruak, arawá, karib, maku, tukano e yanomami), além de muitas línguas sem filiação definida.


Cerca de 60% da população indígena brasileira vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as unidades da Federação. Somente no Rio Grande do Norte, no Piauí e no Distrito Federal não se encontram grupos indígenas.
Fonte:

Povos Indigenas no Brasil: Cultura


Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns:
•A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
•A vida cerimonial é a base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros;
•A arte faz parte da vida diária, e é encontrada nos potes, nas redes e esteiras, nos bancos para homens e mulheres, e na pintura corporal, sempre presente nos homens;
•A educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, desde cedo aprendem a realizar as tarefas necessárias à sobrevivência, tornando-se independentes.
A família podia ser monogâmica ou poligâmica. Deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu. Ensinaram algumas técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha. E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco e o costume do banho diário.
No Brasil colonial os portugueses tiveram como aliados os índios aldeados, os quais se tornaram súditos da Coroa.
Fonte:

Povos Indigenas no Brasil: Território


A definição de áreas de proteção às comunidades indígenas foram lideradas por Orlando Villas Bôas que em 1941 lançou a expedição chamada Roncador-Xingu. Em 1961 foi criada a primeira reserva, o Parque Indígena do Xingu com forte atuação de Villas Bôas, seus irmãos Leonardo, Cláudio, Marechal Rondon, Darcy Ribeiro, entre outros, para que a natureza, os povos nativos da região, suas culturas e costumes fossem preservados. O modelo de criação das reservas indígenas mostrou-se como um dos únicos meios para que a cultura, os povos pré-coloniais remanescentes e mesmo a natureza sejam preservados nessas reservas. Em 1967 foi criada a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que passou a definir políticas de proteção às comunidades indígenas brasileiras.

Parque Indígena do Xingu, uma das reservas indígenas brasileiras.
A demarcação de reservas indígenas é muitas vezes cercada de críticas favoráveis e desfavoráveis por vários setores da mídia e pela população afetada. O modelo das reservas indígenas demarcadas pela FUNAI difere no modelo norte-americano onde as terras passam a pertencer aos povos indígenas. No Brasil as reservas indígenas demarcadas pela FUNAI pertencem ao governo brasileiro para usufruto vitalício dos índios, não havendo portanto como associá-las a uma perda de soberania. Uma crítica comum sobre as reservas indígenas brasileiras considera a atuação de ONGs nacionais e internacionais junto às comunidades indígenas sem que se tenha o conhecimento preciso da natureza da atuação dessas organizações. Nesse sentido controles mais rígidos sobre a atuação das ONGs junto às comunidades indígenas estão sendo estudados.
Fonte:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

População do Brasil.Parte 3.



População brasileira e sua estrutura

Com a queda das taxas de natalidade e de mortalidade, acompanhada do aumento da expectativa de vida da população brasileira, a pirâmide de idade vem apresentando uma significativa redução de volume na base, e um aumento da participação percentual das pessoas adultas. A redução da participação dos jovens no conjunto total da população, porém, foi acompanhada pelo esfacelamento dos sistemas públicos de educação e saúde e de um brutal agravamento do processo de concentração de renda. Num futuro próximo, grande parcela desses jovens se transformará em mão-de-obra desqualificada e mal remunerada.

Quanto a distribuição da população brasileira por sexo, o país se insere na dinâmica global: nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres, mas a taxa de mortalidade masculina é maior e a expectativa de vida, menor.

Uma parcela significativa da PEA trabalha no setor primário da economia, o que retrata o atraso da agricultura.

Um percentual de 20% da PEA no setor secundário indica que o país possui um grande parque industrial.

Já o setor terciário, no Brasil, 55,5% da PEA dedica-se ao setor, mas é óbvio que grande parte desses trabalhadores não está efetivamente prestando serviço aos demais habitantes.

Quanto a distribuição de renda, o Brasil apresenta uma das maiores concentração do planeta.

A PEA e a distribuição da renda no Brasil

A participação dos pobres na renda nacional diminuiu e a dos ricos aumentou até 1990. Essa dinâmica perversa foi estruturada principalmente no processo inflacionário de preços. E num sistema tributário pelo qual a carga de impostos indiretos que não distinguem faixas de renda, chega a 50% da arrecadação. Os impostos diretos que possuem alíquotas progressivas, diferenciadas segundo a renda, ou são incluídos no preço das mercadorias e tornam-se indiretos para os consumidores ou são simplesmente sonegado.




No que diz respeito a composição da PEA por sexo, há uma grande desproporção: em 1996, apenas 40% dos trabalhadores eram do sexo feminino, enquanto a situação que se verifica nos países desenvolvidos é uma participação igualitária, de 50%. A inserção da mulher no mercado de trabalho, no Brasil, está ligada fundamentalmente a perda de poder aquisitivo dos salários e a conseqüente necessidade de ela trabalhar para complementar a renda familiar.

Tal situação permite que parte dos empresários prefira, em diversas atividades, a mão-de-obra feminina, que por necessidade de trabalho se sujeita a salários menores que os pagos a homens, mesmo exercendo função idêntica na mesma empresa.

Os movimentos internos

Os movimentos migratórios estão ligados a fatores econômicos, desde o tempo da colonização. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e teve inicio o ciclo de ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas e um intenso processo de urbanização no novo centro econômico do país. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste pôde se tornar efetivamente o grande pólo de atração de migrantes.

Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a oferta de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher os novos postos de trabalho.

Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais que menos crescem no Brasil. Em primeiro lugar, aparecem algumas capitais de estado da região Norte, localizadas em áreas de grande expansão das atuais fronteiras agrícolas do país. Em seguida, vem a capital nordestina e, finalmente, as do Sul do Brasil.

Êxodo rural e migração pendular

De meados da década de 50 até o final dos anos 70, o Brasil sofreu um intenso êxodo rural, ou seja, a saída de pessoas do campo em direção as cidades. Como essas cidades não receberam investimentos públicos em obras de infra-estrutura urbana passaram a crescer em direção a periferia, onde eram construídos enormes favelas e loteamento clandestinos, sobretudo ao redor dos bairros industriais. Esse processo levou ao surgimento das metrópoles, onde ocorreu uma migração diária entre os municípios, fenômenos conhecidos como migração pendular. Para a população que realiza esse movimento diário, a reestruturação dos transportes coletivos metropolitanos é urgente.

População do Brasil.Parte 2.


As principais correntes imigratórias para o Brasil


Segundo as estimativas, caucula-se que ingressaram no país pelo menos quatro milhões de negros de 1550 a 1850, a maioria provenientes de Angola, ilha de São Tomé e Costa do Marfim.


Dentro as correntes imigratórias a mais importante foi a portuguesa.Esses imigrantes espalharam-se por todo território nacional.Com a consequente melhoria das condições de vida nesse país, eles se tornou área de atração de imigrantes brasileiros.


Segunda maior corrente de imigrantes livres foi a italiana. Em terceiro lugar, apareceram os espanhóis e, em quarto, os alemães. A partir de 1850. a expansão dos cafezais pelo Sudeste e a necessidade de efetiva colonização da regiçao Sul levaram o governo brasileiro a criar medidas de incentivo a vinda de imigrates europeus para substituir a mão-de-obra escrava.


Embora atraente, a propaganda governamental escondia uma realidade perversa: ao fim de um ano de trabalho duro nas lavouras de café, quando o imigrante deveria receber seu pagamento, era informado de que seu salário não era suficiente sequer para pagar as despesas de transporte mais dos alimentos consumidos ao longo do ano. Era a escravidão por divida, comum até hoje em vários estados do Brasil.


Outra grande área de atração de imigrantes europeus, com destaque para portugueses, italianos e alemães, foi o sul do país. Nessa região, os imigrantes ganhavam a propriedade da terra, onde fundaram colônias de povoamentos que prosperaram.

Em 1908, aportou em Santos a primeira embarcação trazendo colonos japoneses para trabalharem nas lavouras de café do interior do estado de São Paulo. As diferenças de língua, religião e cultura, associados ao receio de serem novamente escravizados, levaram os japoneses a criar núcleos de ocupação pouco integrados a sociedade como um todo. Eles respondem por aproximadamente 5% do integrado total de imigrantes livres que ingressaram no país.

Fazendo o caminho inverso de seus ancestrais, estão imigrando em direção ao Japão, onde trabalham em linhas de produção, ocupando posições subalternas, renegadas por cidadãos japoneses.

Entre as correntes migratórias de menor expressão numérica, destaca-se os eslavos, na região de Curitiba; os Chineses e os coreanos, na capital paulista, espalhado pelo país.

Atualmente, no Brasil o total de imigrantes é maior que o numero de pessoas que ingressam no país. Como a maioria dos imigrantes entra clandestinamente nos países a que se dirigem, há apenas estimativas precárias quanto ao volume total de imigração. Para ter uma idéia, apenas em Nova Iorque residem cerca de 120 mil brasileiros.

O crescimento vegetativo da população brasileira

O crescimento vegetativo ou natural corresponde a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Foi somente a partir da década de 60 que o crescimento vegetativo passou a diminuir.

Se taxa de mortalidade apresentar uma queda maior que a verificada na taxa de natalidade, o crescimento vegetativo aumenta. Logo após a segunda guerra mundial, em todos os países, houve uma queda brutal nas taxas de crescimento vegetativo, portanto, aumentou significativamente.

A taxa de mortalidade brasileira já atingiu um patamar próximo a 6%, tendendo a se estabilizar por algumas décadas e, posteriormente, crescer, chegando a 8 ou 9%.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

População do Brasil.


Até o início de 2010, a população do Brasil totalizava 192.304.735 habitantes, esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. O Brasil ocupa hoje o quinto lugar dentre os mais populosos, superado somente pela China (1,3 bilhões), Índia (1,1 bilhões), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).

A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras quase desertas. A população brasileira se estabelece de forma concentrada na região Sudeste, com cerca de 80.915.332 habitantes; o Nordeste abriga aproximadamente 53.591.197 habitantes, o Sul acolhe cerca de 28 milhões, além das regiões menos povoadas, região Norte com 15.359.608 e Centro-Oeste com 13,8 milhões de habitantes.

A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando se analisa alguns dados populacionais de regiões ou Estados. Somente o Estado de São Paulo concentra cerca de 40 milhões de habitantes que correspondem às populações da região sul, norte e centro-oeste juntas.

A população brasileira está distribuída em um extenso território, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, em virtude disso a população relativa é modesta, com cerca de 22,5 hab/Km2, o dado apresentado classifica o país como pouco povoado, apesar de ser populoso diante do número da população absoluta.

O sudeste é a região mais populosa do país por ter ingressado primeiramente no processo de industrialização, e hoje encontra-se desenvolvida economicamente e industrialmente. O surgimento da indústria no sudeste foi primordial para a urbanização e a concentração populacional na região, pois tornou-se uma área de atração para trabalhadores de diversos pontos do país.

Em relação à densidade demográfica, a região sul ocupa o segundo lugar, as causas dessa concentração se devem principalmente pelo fato da região ser composta por apenas três estados e pela riqueza contida nos mesmos que proporciona um elevado índice de urbanização.

O nordeste é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa, proveniente da migração ocorrida para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises socioeconômicas comuns nessa parte do país.

O centro-oeste ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa, isso é provocado pelo tipo de atividade econômica que está vinculada à agropecuária e que requer pouca mão-de-obra.
Os imigrantes entram no Brasil:

A imigração para o Brasil iniciou-se em 1530, o país se encontrava na fase pré-colonial. Os portugueses que vinham para cá estavam interessados apenas na extração de recursos naturais em nosso território para comercializa-los na Europa.Houve a fixação de portugueses e escravos negros no país, sobretudo no litoral dos atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco.

Com a abertura dos portos, em 1808, foi permitida a entrada de imigrantes livres europeus de outras nacionalidades, pois até então apenas os portugueses podiam se fixar no Brasil.

Com a proibição do trafico negreiro, maior desenvolvimento das atividades cafeeiras e urbano-industriais e facilidade de acesso a posse de terra na região Sul. O Brasil se tornou um território para os imigrantes europeus. Vale destacar que os Estados Unidos e a Argentina receberam mais imigrantes que o Brasil, por oferecerem maiores possibilidades de ascensão social aos colonos.

De 1850 a 1930, observou-se uma enorme entrada de imigrantes no país para suprir as necessidades de mão-de-obra nas lavouras cafeeiras, nos centros urbanos-industriais e no processo de povoamento da região Sul.

Com a grise mundial de 1929, as regiões do país de economia agrário-exportadora entraram em colapso. A principal crise foi a do café. A região de Ilhéus passou pela crise do cacau e o restante da Zona da Mata nordestina sofreu com a brusca queda na exportação de açúcar. A região Sul, que passou por uma colonização de povoamento, tinha sua economia voltada para o mercado interno e sofreu menos com essa crise.

Em 1934, observando esse excedente interno de mão-de-obra, o governo Getúlio Vargas criou a lei de Cotas de imigração e passou a controlar a entrada de estrangeiros no país, para evitar que o índice de desemprego aumentasse a instabilidade dos últimos 50 anos, segundo a nacionalidade. Essa lei não foi aplicada aos portugueses, cuja entrada permaneceu livre.

A lei de Cotas apenas restringia a entrada de imigrantes. A restrição, não era somente numérica, mas também ideológica. Se o imigrante demonstrasse tendência anarco-sindicalista, por exemplo, era impedido de entrar no país. Além disso, 80% dos imigrantes aceitos eram obrigados a trabalhar na zona rural.

Durante o mandato democrático de Getúlio Vargas e no governo de Juscelino Kubitschek, ocorreu maciça entrada de investimentos produtivos estatais e estrangeiros, que ampliaram o volume de empregos nos setores secundários e terciários.

De 1980 a 1994, aproximadamente, a imigração superou numericamente a imigração em função da instabilidade política, do desemprego e dos baixos salários; de 1994 a fevereiro de 1999, estima-se que houve equilíbrio entre a entrada e a saída de pessoas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vegetação do Brasil


A Vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro.
O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas esparsas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.
Em regiões de baixa latitude encontram-se as florestas equatoriais. Entre elas, a floresta amazônica, que está localizada no Brasil; há ainda outras florestas pertencentes a este tipo de região; contudo, estão situadas na parte centro-ocidental da África e também no sudeste Asiático. Este tipo de vegetação desenvolve-se em lugares quentes e úmidos e possui uma grande variedade de espécies. Suas principais características são as folhas grandes e com um tom de verde bem definido. Um outro detalhe importante, é que elas se alimentam de si mesmas, por isso, são chamadas de autofágicas.
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vegeta%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil

Clima do Brasil



Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.





Clima subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.
Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.


Fonte:


http://www.suapesquisa.com/clima/
http://braziltopinfo.com/information/climasdobrasil/images/clima-brasil.gif

Domínio morfoclimático araucárias.


É o domínio que ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde o clima subtropical está associado ás médias altitudes, entre 800 e 1300 metro, Nesse domínio aparecem áreas com manchas de terra roxa, como no Parná.

A floresta de araucária também pe conhecida como Mata dos Pinhais; é homogênea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate. A intenssa ocupação agrária (café, soja) desse domínio é a responsável pela devastação dessa floresta.


MATA DE ARAUCÁRIAS OU PINHAIS


Nessa forma de vegetação predomina a araucária angustifólia, espécie que é adptável ao clima subtropical ou temperado. Araucária angustifólia (Bert.) Kuntze é uma árvore ariginaria do Brasil. O segundo nome da espécie, ''angustifília'', do latim, lembra angústia ou dor, pelas suas folhas pontiagudas que machucam como uma agulha.

Originalmente, localizava-se das terras altas de São Paulo até o Rio Grande do Sul, sendo o único exemplo brasileiro de conífera.
Fonte:

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Domínio morfoclimático mares de morros.


• Localização: Acompanha a faixa litorânea do Brasil, do nordeste até o sul do País, obtendo a área total de aproximadamente 1.000.000 km².

• Relevo:Morros arredondados que resultam da alternância de períodos de secas e de chuvas .

• Clima: Tropical quente, com uma estação seca e outra chuvosa.

• Solos Férteis.

• Rios: Muito importantes pelo grande potencial hidroelétrico.

• Vegetação: Predomina a Mata Atlântica que está muito devastada.

Também apresenta campos e cerrados.

Domínio morfoclimático da caatinga.


•Localização: Situado no nordeste brasileiro, o domínio morfoclimático das caatingas abrange em seu território a região dos polígonos das secas. Com uma extensão de aproximadamente 850.000km², este domínio inclui o Estado do Ceará e partes dos estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí.

•Relevo: Chapadas e serras.

•Clima: Semi-Árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas.

•Solos: ricos em minerais e pobres em matérias orgânicas.

•Rios Temporários-predominantes.

•Vegetação:Arbustos espinhentos e cactos além de árvores que perdem suas folhas nas secas.

Fonte:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJFzxXg3-Hnky86gUFP-x4LngbcriLynX_1CPkvay2eQMCA-nXdzptclSVuKahcU-Gc9NZKxL8G0rx60hnINWiI4U_4XTNTn5BsKnm718QxLQXU0S0qzQbmAVOUrJ9ghyphenhyphenSh7sXhyphenhyphenlOnFqY/s400/dominios_morfoclimaticos1.jpg

Domínio morfoclimático cerrado.


Com uma extensão de mais de 8,5 milhões de km2, distribuídos por latitudes que vão desde aproximadamente 5º N até quase 34º S, o espaço geográfico brasileiro apresenta uma grande diversidade de clima, de fisiografia, de solo, de vegetação e de fauna. Do ponto de vista florístico, já no século passado C.F.Ph. Martius reconhecera em nosso país nada menos do que cinco Províncias Fitogeográficas (grandes espaços contendo endemismos a nível de gêneros e de espécies), por ele denominadas Nayades (Província das Florestas Amazônicas), Dryades (Província das Florestas Costeiras ou Atlânticas), Hamadryades (Província das Caatingas do Nordeste), Oreades (Província dos Cerrados) e Napaeae (Província das Florestas de Araucária e dos Campos do Sul). Tais endemismos refletem, sem dúvida, a existência daquela grande diversidade de condições ambientais, as quais criaram isolamentos geográficos e/ou ecológicos e possibilitaram, assim, o surgimento de taxa distintos ao longo da evolução.


Com pequenas modificações, estes grandes espaços geográficos brasileiros são hoje também conhecidos como Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos, sendo eles: o Domínio Amazônico, o Domínio da Mata Atlântica, o Domínio das Caatingas, o Domínio dos Cerrados, o Domínio da Araucária e o Domínio das Pradarias do Sul, segundo a acepção de Aziz N. Ab'Saber. Como tais espaços não têm limites lineares na natureza, faixas de transição, mais ou menos amplas, existem entre eles.
Fonte:

Domínio morfoclimático amazônico.


O Domínio Geoecológico Amazônico apresenta um relevo formado essencialmente por depressões, originando os baixos planaltos e as planícies aluviais. Apenas nos extremos norte e sul desse domínio, é que ocorrem maiores altitudes, surgindo os planaltos das Guianas ao norte e o Central (Brasileiro) ao sul. (Classificação de Aroldo de Azevedo).


O planalto das Guianas, situado no extremo norte do Brasil, corresponde ao escudo cristalino das Guianas. Trata-se, portanto, de terrenos cristalinos do pré-cambriano, altamente desgastado pela ação da erosão, apresentando, como conseqüência, modestas cotas altimétricas em sua maior parte. Entretanto, nas fronteiras com as Guianas e a Venezuela, existe uma região de serras, onde aparecem os pontos culminantes do relevo brasileiro: o pico da Neblina (serra do Imeri), o pico 31 de Março e o monte Roraima. Dentre as serras podemos citar: Parima, Pacaraima, Surucucu, Tapirapecó, Imeri, etc.


A maior parte do Domínio Amazônico apresenta um relevo caracterizado por terras baixas. As verdadeiras planícies (onde predomina a acumulação de sedimentos) ocorrem somente ao longo de alguns trechos de rios regionais; os baixos planaltos (ou platôs), também de origem sedimentar, mas em processo de erosão, apresentam a principal e mais abrangente forma de relevo da Amazônia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Divisão política-administrativa do Brasil.


O Brasil é um país autônomo e independente politicamente, possui um território dividido em estados, que nesse caso são vinte seis, além do distrito federal que representa uma unidade da federação que foi instituída com intuito de abrigar a capital do Brasil e também a sede do Governo Federal.

Foram vários os motivos que levaram o Brasil a realizar uma divisão interna do território, dentre eles os fundamentais foram os fatores históricos e político-administrativos. Esse processo teve início ainda no período colonial, momento esse que o Brasil estava dividido em capitanias hereditárias, dessa forma estados como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte são derivados de antigas capitanias estabelecidas no passado momento no qual vigorava esse tipo de divisão.

Um dos motivos que favorece a divisão interna do país é quanto ao controle administrativo do território, no qual subdivide as responsabilidades de fiscalizar em partes menores, uma vez que grandes extensões territoriais sem ocupação e ausência de estado podem provocar uma série de problemas, inclusive de perda de territórios para países vizinhos.

No fim do século XIX praticamente todos os estados já estavam com suas respectivas configurações atuais, porém alguns estados surgiram posteriormente, como o Mato Grosso do Sul (1977) e o Tocantins (1988), provocando uma remodelagem na configuração cartográfica e administrativa interna do país.

No fim do século XIX praticamente todos os estados já estavam com suas respectivas configurações atuais, porém alguns estados surgiram posteriormente, como o Mato Grosso do Sul (1977) e o Tocantins (1988), provocando uma remodelagem na configuração cartográfica e administrativa interna do país.
Fonte:

Fusos Horários

Lula aprova redução de fusos horários em três Estados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, a lei que reduz de quatro para três o número de fusos horários usados no Brasil. A mudança, que tem prazo de 60 dias para entrar em vigor, atingirá municípios nos Estados do Acre, Amazonas e Pará e será publicada no "Diário Oficial" da União de hoje.
Dentro desse prazo, os 22 municípios do Acre ficarão com diferença de uma hora em relação a Brasília --hoje são duas horas a menos. Municípios da parte oeste do Amazonas, na divisa com o Acre, sofrerão a mesma mudança, o que igualará o fuso dos Estados do Acre e do Amazonas.
A mudança na lei também fará com que o Pará, que atualmente tem dois fusos horários, passe a ter apenas um. Os relógios da parte oeste do Estado serão adiantados em mais uma hora, fazendo com que todo o Pará fique com o mesmo horário de Brasília.
Fonte:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/720/1/FUSOS-HORARIOS-DO-BRASIL/Paacutegina1.html
http://www.apolo11.com/imagens/etc/mapa_hora_brasil_verao.gif

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pontos extremos


1,6% da superfície total da Terra. Ocupa o 5º lugar no mundo, O país de maior área territorial é a Federação Russa com 17.075.400 km2, em 2º vem o Canadá com 9.970.610 km2, em seguida em 3º a China e seus 9.571.300 km2 , ficando em 4º os Estados Unidos com uma área de 9.372.614 km2;
O território brasileiro representa 6% das terras emersas do globo;
Ocupa 20,8% do continente americano, 0 que lhe garante 0 3º lugar, antecedido por Cana­dá e Estados Unidos.
Se consideramos apenas a área continua dos
Estados Unidos, isto e, sem o Alasca e o Havaí sua área cai para 7.852.155 km2, nesse caso 0 Brasil fica com a 2º colocação.
Ocupando 47,7% da área da América do Sul, é o maior país seguido por Argentina (2.780.272 km2), Peru (1.285.216 km2) e Colômbia (1.141.748 km2).
O Brasil e cortado ao norte pela linha do Equador e ao sul pelo Tropico de Capricórnio. Possui 93% do seu território no hemisfério sul e 92% na zona tropical.
Os limites territoriais do Brasil totalizam 23.086 km, dos quais 7.367 km são de litoral com o Ocea­no Atlântico e 15.719 km de fronteiras com os países da América do Sul, com exceto com Chile e do Equador.
Fonte:

Organizaçao do espaço brasileiro



Posição geográfica: Introdução:
A superfície da Terra é de 510 milhões de quilômetros quadrados, sendo 29,7% ocupados pelos continentes: Europa, Ásia, África, América, Oceania e Antártida. A América possui 42.160 quilômetros quadrados, onde 6,4% é constituído por penínsulas e 6,1% é constituído por ilhas.
Linha do Equador
O equador é a linha imaginária cujo plano em que está contida, o plano equatorial, divide o globo terrestre em dois hemisférios: norte (setentrional ou boreal), e sul (meridional ou austral). Essa linha imaginária, de pouco mais de 40 mil quilômetros de extensão, atravessa a América, no seu trecho centro-meridional.
No hemisfério norte situam-se cerca de 80% das terras emersas do planeta Terra.

http://www.brasilescola.com/upload/e/posicao%20geografica%20do%20brasil.jpg

http://www.webciencia.com/05_posicaogeo.htm